
Carta aberta à presidente da República publicada no Jornal Diário do Nordeste, 17 de setembro de 2015 e enviada a aos nossos representantes na Câmara e no Senado.
CARTA ABERTA
À
Presidente do Brasil
Exma. Sra. Dilma Rousseff.
O SINDILOJAS Fortaleza, representando toda a categoria do comércio lojista de Fortaleza, por seu presidente infra-assinado, bem como as demais entidades de classe abaixo firmadas, vêm manifestar a completa indignação e repúdio a nova tentativa do Governo Federal de retomar a cobrança daContribuição Provisória sobre Movimentação Financeira – CPMF, aumentando ainda mais a carga tributária incidente sobre os brasileiros e diminuindo o poder de compra dos consumidores, de forma a mais uma vez prejudicar significativamente o setor produtivo que mantém esse país.
Contrário a qualquer atitude de crescimento econômico, a cobrança de mais um tributo somente afasta investidores, retrai o consumo e acelera os efeitos da crise, a medida que o mercado pára, o desemprego aumenta e a própria arrecadação dos demais tributos reduz.
O pior de tudo isso é saber que este novo imposto visa apenas cobrir estratosféricas e desnecessárias despesas do Governo Federal, que não faz qualquer esforço para diminuir seus gastos, sempre empurrando o rombo para a população pagar.
O Povo brasileiro não aguentará absorver mais um tributo, muito menos o empresário neste terrivelmente fraco período de vendas, que se tornará ainda pior com a redução ainda maior do poder de compra dos brasileiros, com o ressurgimento da CPMF.
Diante desta inaceitável atitude, exigimos, em caráter de urgência, que não seja retomada a cobrança da CPMF ou outro tributo qualquer, evitando-se assim o agravamento ainda pior da atual crise econômica que vem devastando os empresários do Brasil.
Assinam esse Manifesto,
José Cid S. Alves do Nascimento
Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza – SINDILOJAS Fortaleza
José Cid S. Alves do Nascimento
Sindicato do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens e Tintas de Fortaleza – SINDITINTAS
Francisco Everton da Silva
Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas de Fortaleza – SINDICARNES
Paulo Henrique Costa Silva
Sindicato do Comércio Atacadista de Carnes Frescas e Congelados de Fortaleza – SINDICARNES
Francisco de Assis Barreto de Sousa
Federação das Associações do Comércio, Indústria, Serviços e Agropecuária do Ceará – FACIC/CE
João Maia Santos Júnior
Associação dos Empresários do Centro de Fortaleza – ASCEFORT
Antônio Cruz Gonçalves
Associação dos Lojistas da Avenida Monsenhor Tabosa – ALMONT
Udilson Castelo Leite
Associação dos Empresários da Avenida Bezerra de Menezes – ASSEMBEM
João Porto Guimarães
Associação Comercial do Ceará – ACC
Vilanildo Jorge Gadelha Fernandes
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará – SINDIPOSTOS/CE
Jocélio Aguiar Parente
Associação Cearense dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados – ACAD
Ricardo Dreher de Palhano
Associação dos Jovens Empresários de Fortaleza – AJE
Gerardo Vieira Albuquerque
Associação Cearense de Supermercado – ACESU
Na ocasião o Jornal Diário do Nordeste, Caderno de Negócios, Pág. 1, estampou a seguinte noticia:
17.09.2015

O Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas) divulgou ontem uma carta aberta manifestando “completa indignação e repúdio a nova tentativa do Governo Federal de retomar a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira”. Tendo como destinatário a presidente Dilma Rousseff, a carta defende que o imposto aumenta a carga tributária incidente sobre os brasileiros e diminui o poder de compra dos consumidores, o que prejudicaria significativamente os setores econômicos do País.
“Contrário a qualquer atitude de crescimento econômico, a cobrança de mais um tributo somente afasta investidores, retrai o consumo e acelera os efeitos da crise, à medida que o mercado para, o desemprego aumenta e a própria arrecadação dos demais tributos reduz”, diz o documento divulgado ontem.
Despesas elevadas
A carta ressalta que o novo imposto representa uma tentativa da administração federal de cobrir “estratosféricas e desnecessárias despesas”, repassando o ônus dos gastos para a população. O documento também aponta que o novo imposto tornará mais grave a queda recente nas vendas do comércio.
“Diante desta inaceitável atitude, exigimos, em caráter de urgência, que não seja retomada a cobrança da CPMF ou outro tributo qualquer, evitando-se assim o agravamento ainda pior da atual crise econômica que vem devastando os empresários do Brasil”, finaliza a carta aberta.
O documento foi assinado pelos presidentes dos sindicatos do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens e Tintas (Sinditintas), do Comércio Varejista de Carnes Frescas de Fortaleza (Sindicarnes), do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Ceará (Sindipostos). Também assinaram associações dos Empresários do Centro de Fortaleza (Ascefort), Associação dos Lojistas da Avenida Monsenhor Tabosa (Almont), dos Empresários da Avenida Bezerra de Menezes (Assembem), dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Acad), dos Jovens Empresários de Fortaleza (AJE), de Supermercados do Ceará (Acesu) e a Associação Comercial do Ceará (ACC), além da Federação das Associações do Comércio, Indústria, Serviços e Agropecuária do Ceará (Facic) e do Sindilojas.